sexta-feira, 18 de setembro de 2009

RELATÓRIO Encontros 7 e 8 – Afonso Cláudio 12 de setembro de 2009

MANHÃ – UNIDADES 18 e 19

Demos início aos trabalhos do dia, cantando, para elevar os ânimos e nos deixar contagiar pela beleza do poema de Catulo da Paixão Cearense – Luar do Sertão.

A partir daí começaram os relatos das atividades realizadas nas escolas. A esta altura, percebi que a ansiedade tem diminuído nos cursistas, e os relatos se apresentam mais seguros, menos pela necessidade de desabafo e mais pelo desejo de aprender coletivamente. Durante as falas fiz perguntas relacionadas aos resultados percebidos pelas professoras e professores, por observação, e vários colegas teceram comentários paralelos.

Retomei, então, a necessidade de elaboração e execução do projeto pedagógico na escola. Muitos já nem se lembravam disso, e foram muitas as dúvidas (especialmente quanto ao prazo para execução e a vida profissional dos professores temporários). Ao final dessa parte, entretanto, todos já pareciam ter em mente seu futuro projeto.

Às 9:30 h, demos início, então, aos estudos de coerência textual, apresentados no TP 5, unidade 18. Lemos, em slide, o texto “Coisas típicas do Brasil”, construído só com substantivos, e conversamos sobre sua informatividade, sua coerência e sua falta de coesão. A próxima leitura foi o próprio “Circuito Fechado”, de Ricardo Ramos, e passamos à elaboração de nossos próprios textos, em pequenos grupos.

Depois de um breve intervalo para o café, às 10:30 realizamos a divertida socialização dessas produções e, para concluir, voltamos ao TP 5 para levantar elementos teóricos relacionados aos textos que acabáramos de produzir.

Partimos, então, para a unidade 19, conversamos sobre seus objetivos e principais assuntos e, como primeira atividade, usamos o próprio TP, seguindo as perguntas feitas para o Luar do Sertão (na página 140).

Discutimos nossas respostas e fizemos juntos, discutindo enquanto respondíamos, a atividade 10, muito interessante para nos mostrar que perguntas fazer a nossos alunos com o intuito de que percebam os elos coesivos nos textos que lêem e escrevem.

Concluímos a atividade e saímos para o almoço.



TARDE – UNIDADES 19 E 20

Aos voltarmos do almoço, às 13 horas, propus que realizássemos uma adaptação da atividade sugerida no “Avançando na prática” da página 162, neste mesmo TP. Assim, expus uma gravura em slide (prédios, andaimes, guindastes e operários urbanos trabalhando), distribuí papeletas e apresentei 5 perguntas que cada qual deveria responder em papéis separados. Com música de fundo os cursistas começaram a escrever e foram depositando suas respostas em caixinhas separadas por pergunta.

No passo seguinte, os papéis foram distribuídos para que cada um elaborasse o texto inteiro, utilizando os recursos coesivos necessários.

Eu fiz a leitura de quase todos os textos, enquanto escreviam e pude colaborar na identificação de falhas na coesão.

Pedi, em seguida, que cada um dissesse que recurso coesivo utilizou em seu texto, podendo, para isso, voltar ao TP e consultar a teoria.

Essa parte gerou um pouco mais de dificuldade, mas foi muito positivo debruçar nossa análise sobre o que nós mesmos fazemos.

Alguns voluntários, ao final, fizeram a leitura de seus textos e dos comentários pessoais sobre a teoria.

Às 14:30h demos início à atividade 15, na página 156 do TP 5, cantando a música dos Tribalistas, texto base da atividade. Após repetir a música (a turma gostou dela!), tivemos um tempo para respondermos às questões propostas, antes de discuti-las.

Partimos, em seguida, para a unidade 20, conversando sobre seus objetivos e levantando seus principais assuntos. Fizemos, então, a montagem do texto “uma história sem pé nem cabeça” – texto fatiado com espaços para numeração. A socialização dos resultados foi muito interessante, pois havia quatro hipóteses diferentes, e pudemos discutir o que permitia ou impedia que tal ou qual trecho se encaixasse em determinado lugar. Para completar as discussões comparamos o que fizemos com a proposta do “Avançando na prática” da página 196. Com ela, mesmo sem estar com o texto repartido, também discutimos que elementos de coesão impedem que determinados trechos mudem de lugar. Foi bem positivo.

Então pulamos para a atividade 1: o joguinho dos nós. Enquanto os cursistas tentavam decifrar a resposta, eu lhes perguntava que processo mental eles usavam para chegar à conclusão em que chegavam. Então revisitamos toda a teoria de coerência, de coesão e de lógica (assunto desta unidade).

Nossa última atividade foi oral: a questão da letra “e”, da atividade 4, na página 186. Conversamos então sobre a riqueza dessa atividade para ajudar nossos alunos a compreender o sentido dos verbos que se apresentam no pretérito mais que perfeito. Os professores confirmaram essa dificuldade com exemplos de suas classes e eu reiterei a importância de atividades como esta.

A tarde chegava ao final e, após uma rápida avaliação do encontro, nos despedimos mais uma vez.

Professora Elisa Alves

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