segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Orientações complementares!

Nós precisamos saber como o GESTAR aconteceu, qual a avaliação que os professores fizeram do programa, quais os pontos deveriam ser melhor trabalhados numa outra versão do programa, quais os pontos fortes.

O que mais marcou e que tipo de semente ficou para os professores continuarem o trabalho com autonomia.

Bem,

Temos sempre que lembrar que são dois cursos

1 da UnB - que faz a formação dos formadores
2 do Estado - que faz a formação de seus professores in loco.

Então,

Há critérios do Estado que nós não podemos definir, por isso, eu digo como eu vou fazer e cobrar para vocês se organizarem com os trabalhos finais de vocês para colher as informações para levar para mim.

Eu vou avaliar por meio de

Frequência dos formadores
Portifólio, que a maioria fez blog e estão em dias.
Seminário.

Eu vou averiguar:

Se o formador realmente tem turma
se os conhecimentos ministrados no curso foram de fato aplicados com eficiência
se houve a reflexão sobre a prática durante as oficinas
se o curso privilegiou a reflexão sobre a prática ou se privilegiou a teoria em detrimento da prática.
ou se não discutiu os problemas dos alunos
se discutiu como começou a resolvê-los.

No meu caso não vou recolher os portifólios pois os meus formadores todos tem blogs.
Caso algum não apresente blog no dia do seminário eu exigirei que me envie o portifólio.

Acredito que essas devem ser a orientações que podem nortear o planejamento das oficinas de avaliação.

Um abraço
Rosa Maria

Professores capixabas!

Queridos formadores



Está se aproximando a data de nosso encontro.Nos encontraremos nos dias 14 e 15 de dezembro.Aqui estão algumas orientações sobre os passos a serem cumpridos no Seminário de Avaliação.

Serão dois dias de avaliação e não mais de formação, como nas semanas anteriores. Portanto, não teremos mais curso e sim as apresentações de vocês. Para a certificação, farei a mediação das apresentações e a avaliação do que foi solicitado ao longo do ano.

Para isso, vocês devem levar o resultado do que produziram com os cursistas. Isso pode ser em formato de banner, cartaz, powerpoint, etc.

Lembrem-se de que cada formador/coordenador terá APENAS 20 minutos para a exposição oral do que sintetizou para o evento. O uso desse tempo será também objeto de avaliação, pois a habilidade de síntese e a escolha do recurso para a apresentação farão parte do processo avaliativo.

No seminário, vocês deverão levar seus portfólios, com tudo que fizeram até esse dia: aulas preparadas, orientação dos projetos, resultados nas escolas dos seus cursitas, projetos dos cursistas, problemas, fracassos, sucessos, etc, além da biografia, memorial de leitor e auto-avaliação. Assim comprovarão que :

I) executaram as oficinas,

II) recolheram e avaliaram o produto dos cursistas com relação às lições de casa e

III) orientaram o projeto do cursista, que deverá ser apresentado como produto no final do programa ao formador, que, por sua vez, nos apresentará como fruto do seu trabalho de orientação.

Lembro que o portifólio pode ser apresentado em formato digital do tipo blog, em CD, DVD ou impresso e é ele que será avaliado acima de tudo.

Caso haja espaço para atividade coletiva, a tarde do segundo dia será destinada para apresentações em conjunto com a Matemática.

Podemos fazer um momento de confraternização e troca de lembranças em um amigo secreto sorteado na hora. Para isso, levem algo para presentear um colega. Algo que lembre sua cidade, por exemplo.

Podemos também fazer uma mostra de trabalhos significativos. Não se esqueçam das câmeras fotográficas para registrarmos esse momento.

Caminhemos! Se houver dúvidas, me escrevam!

Estou certa de que se o Gestar tem sido um sucesso anunciado e se chegamos até aqui é porque vocês vêm conduzindo, em seus municípios, um dos programas de Educação mais efetivos do MEC, por isso estou ansiosa para ouvir os depoimentos e conhecer um pouco mais de seus cursistas e alunos.


Um grande abraço,
Rosa Maria

Rubem Alves Saúde Mental



Caros professores,

Está aproximando a data de nosso encontro!
Uma reflexão para que possamos seguir nossa
caminhada de sucesso.
Afetuoso abraço,
Rosa Maria

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Relatório – Encontro 9 – TP1 – Vila Valério – ES
Gestar II – Língua Portuguesa
Formadora: Myrcea Lourenzon Colombi
10/11/2009, às 12h – Encontro 9 (Unidades 01 e 02)

Iniciamos o encontro conversando sobre o estudo desenvolvido em casa, o qual os professores cursistas demonstraram realmente ter estudado o conteúdo, o que torna a oficina bem mais produtiva. Os cursistas também aproveitaram o momento para trocar idéias sobre as atividades desenvolvidas com seus alunos em classe e para analisar as experiências dos outros professores. Desta forma, houve participação de todos os cursistas na socialização do conteúdo.
Após a socialização os professores assistiram a um trecho do filme “Língua – Vidas em Português”, e antes de comentarmos a essência do filme, fizemos a leitura do texto “Babel é aqui: todas as línguas em português”, de Ormezinda Maria Ribeiro, ai então, discutimos o tema relacionando o filme, o texto e o tema estudado na oficina, o qual gerou uma discussão muito gostosa.
Logo após produzimos o estudo dos slides de socialização e TP, fizemos a leitura da história em quadrinhos de “Chico, o orador da turma” e a charge do “Orador de Direito”, a qual os professores adoraram e se divertiram muito, e ainda fizemos a leitura da “carta de Alfredão” e a resposta de “Bertolini”, que também foi considerado muito legal para se trabalhar na sala de aula. Em seguida produzimos a atividade proposta pela oficina, que seria a analise de uma redação produzida por uma aluna de ginásio. O que gerou, também, uma discussão muito produtiva.
Foi uma oficina muito produtiva, com atividades que os cursistas gostaram muito de produzir e conhecer. Após a realização das atividades propostas pela oficina os professores aproveitaram os momentos finais para concluir e organizar os projetos que estão sendo desenvolvidos.

Para finalizar a oficina ainda, apreciamos a mensagem “Um pé de pêra” no data show, e conversamos sobre a bela lição de vida apresentada.
Memorial de Leitura
Myrcea Lourenzon Colombi
Nasci e cresci na casa de meus pais, em um sítio no interior de São Gabriel da Palha, e lá iniciei minha vida escolar. Era uma escolinha, dessas que estudamos juntos as quatro séries, e gostava. Não me lembro de ser incentivada a prática da leitura pela professora da época, mas lembro que assim que comecei a ler fui incentivada pelos meus pais a aprender orar, claro que desde antes eu já orava, mas agora podia aprender as orações sozinha, sempre fomos católicos e meu pai sempre ensinou que deveríamos ir à igreja todos os domingos e dias santo, não é para menos, meu pai estudou no seminário, e quase foi padre, mas não foi minha mãe a culpada pela desistência, ele só a conheceu mais tarde. No entanto, ele tinha muitos livros de orações que estudava no seminário, e eu me apossava de todos e todos os dias eu rezava algumas orações deles, as que eu mais me identificava. Por causa, disso minha mãe vivia dizendo às pessoas que eu seria freira, e eu ficava com muita raiva, pois eu não queria ser freira. Lembro-me até de um dia em que estávamos indo à Vitória visitar meus tios, eu devia ter meus oito anos, quando o trocador do ônibus chegou perto de mim, e sem saber de nada, me mostra o Convento da Penha, e eu sem querer ouvir em convento olhei para o outro lado. Minha mãe teve que explicar ao moço o motivo da minha falta de educação.
Bom, não sei por que, nem desde quando, na estante da sala da casa de meus pais havia uma coleção de clássicos infantis, como: “A Roupa Nova do Rei”, “Cinderela”, “Rapunzel”, “O Patinho Feio”, “Chapeuzinho Vermelho”,”A bela Adormecida”,”Pinóquio”, [...]. Li todos, e adorei, não teria como escolher um.
Ainda na escolinha da zona rural, lembro-me que a professora levava alguns livros de histórias em quadrinhos que comprava para seu filho, e depois que ele lia, ela levava para nós também lermos. Já no ensino fundamental final, tive pouco contato com a leitura, apesar de agora estar em uma escola da cidade, e que tinha uma biblioteca enorme, lembro-me que adorava ir à biblioteca, mas nunca peguei um livro que me encantasse, não conseguia me achar no meio de tantos.
Ao terminar o ensino fundamental iniciei o Magistério, por opção própria, na minha turma só tinha mulheres, era muito legal. Por incrível que pareça, tinha um grande apego pela disciplina de Matemática, e não gostava muito de Português; Educação Física que é a paixão da maioria dos alunos eu detestava, pois sempre fui magrinha, fraquinha, em jogos eu era um caos. Mas nessa época tive muito contato com a leitura, foi quando começamos a estudar as escolas literárias, e me identifiquei com o Romantismo, e a obra que marcou essa fase da minha vida foi “O Seminarista”, de Bernardo Guimarães.
Escolhi o Magistério por gostar muito de crianças, e ao ingressar na faculdade escolhi primeiramente o curso de Pedagogia, mas depois analisando bem a classe vaga de professores resolvi mudar para o curso de Letras Português/Inglês, pois, desde o Magistério gostei da disciplinade Língua Inglesa, adorava ouvir músicas em inglês, até hoje gosto, e minha professora, na época, sempre trazia uma letra de música adequada ao conteúdo em estudo, e na faculdade não foi diferente.
Mas o que me marcou mesmo no ensino superior foi o estudo que desenvolvi sobre o “Tropicalismo”, que foi o tema da minha monografia, era incrível o que os músicos e escritos da época faziam para escrever, tudo nas entrelinhas. Minha especialização foi em Língua Portuguesa e Literatura, cujo curso foi muito bom e proveitoso, com dicas e exemplos de convivência em sala de aula, pois foi um curso presencial, me especializei, também em língua Inglesa e Literatura, porém não considerei o curso muito proveitoso, pois foi a distância, faltou aquela troca de experiências.
Hoje, me sinto mais leitora, tenho uma carreira mais fixa, tenho minha casa, meus momentos, atualmente estou fazendo leitura de livros intitulados de auto-ajuda como os exemplares de Augusto Cury, “A sabedoria Nossa de Cada Dia”, “Filhos Brilhantes Alunos Fascinantes”, “Pais Brilhantes Professores Fascinantes” e por fim estou me deliciando com o livro de Antoine De Saint-Exupéry, “O Pequeno Príncipe”, além, é claro, de me dedicar ao estudo do Gestar II de Língua Portuguesa, ao qual trouxe novos horizontes para o ensino da língua.
Kremme


Foi um dia de kremesse.
Depois de rezá três prece
Pra que os santo me ajudasse,
Deus quis que nós se encontrasse
Pra que nós dois se queresse,
Pra que nós dois se gostasse.


Inté os sinos dizia
Na matriz da freguezia
Que embora o tempo corresse,
Que embora o tempo passasse,
Que nós sempre se queresse,
Que nós sempre se gostasse.


Um dia, na feira, eu disse
Com a voz cheia de meiguice
Nos teus ouvido, bem doce:
Rosinha si eu te falasse...
Si eu te beijasse na face...
Tu me dás-se um beijo? — Dou-se.


E toda a vez que nos vemo,
A um só tempo perguntemo
Tu a mim, eu a vancê:
Quando é que nós se casemo,
Nós que tanto se queremo,
Pro que esperamos pro quê?


Vancê não falou comigo
E eu com vancê, pro castigo,
Deixei de falá também,
Mas, no decorrê dos dia,
Vancê mais bem me queria
E eu mais te queria bem.


— Cabôco, vancê não presta,
Vancê tem ruga na testa,
Veneno no coração.
— Rosinha, vancê me xinga,
Morde a surucucutinga,
Mas fica o rasto no chão.


E de uma vez, (bem me lembro!)
Resto de safra... Dezembro...
Os carro afundando o chão.
Veio um home da cidade
E ao curuné Zé Trindade
Foi pedi a sua mão.


Peguei no meu cravinote
Dei quatro ou cinco pinote
Burricido como o quê,
Jurgando, antes não jurgasse,
Que tu de mim não gostasse,
Quando eu só amo a vancê.


Esperei outra kremesse
Que o seu vigário viesse
Pra que nós dois se casasse.
Mas Deus não quis que assim sesse
Pro mais que nós se queresse
Pro mais que nós se gostasse.

Um poema de Olegário Mariano para
o deleite de vocês.
Meu abraço, Rosa Maria

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Gestar II Mais orientações

Nós precisamos saber como o GESTAR aconteceu, qual a avaliação que os professores fizeram do programa, quais os pontos deveriam ser melhor trabalhados numa outra versão do programa, quais os pontos fortes.

O que mais marcou e que tipo de semente ficou para os professores continuarem o trabalho com autonomia.

Bem,

Temos sempre que lembrar que são dois cursos

1 da UnB - que faz a formação dos formadores
2 do Estado - que faz a formação de seus professores in loco.

Então,

Há critérios do Estado que nós não podemos definir, por isso, eu digo como eu vou fazer e cobrar para vocês se organizarem com os trabalhos finais de vocês para colher as informações para levar para mim.

Eu vou avaliar por meio de

Frequência dos formadores
Portifólio, que a maioria fez blog e estão em dias.
Seminário.

Eu vou averiguar:

Se o formador realmente tem turma
se os conhecimentos ministrados no curso foram de fato aplicados com eficiência
se houve a reflexão sobre a prática durante as oficinas
se o curso privilegiou a reflexão sobre a prática ou se privilegiou a teoria em detrimento da prática.
ou se não discutiu os problemas dos alunos
se discutiu como começou a resolvê-los.

No meu caso não vou recolher os portifólios pois os meus formadores todos tem blogs.
Caso algum não apresente blog no dia do seminário eu exigirei que me envie o portifólio.

Acredito que essas devem ser a orientações que podem nortear o planejamento das oficinas de avaliação.

Um abraço
Rosa Maria

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Relatório – Encontro 8 – Vila Valério – ES
Gestar II – Língua Portuguesa
Formadora: Myrcea Lourenzon Colombi
03/11/2009, às 12h – Encontro 8 (Unidades 23 e 24)
Iniciamos a oficina fazendo a leitura da mensagem “Pequeno Príncipe” e comentamos quão agradável é a leitura deste livro, pois um dos temas da unidade em estudo era a leitura.No encontro discutimos os temas trabalhados nas unidades 23 e 24, que giraram em torno da produção e leitura de textos. Em seguida os professores socializaram sua experiências de atividades desenvolvidas em sala de aula, onde apresentaram belos e interessantes trabalhos desenvolvidos pelos seus alunos e destacaram algumas atividades do TP 6 que acharam de grande significância para ser trabalhadas em sala..
Fizemos a leitura dos slides com as gafes de jornais, refletimos sobre as manchetes e produzimos a reescrita de algumas delas. Depois os professores produziram uma ampliação da frase “O peito do pé de Pedro é preto”, a qual acharam a atividade muito legal e que induz o aluno a pensar e incorporar um vocabulário com som parecidos, mantendo o princípio do trava-língua.
Para encerrar os professores desenvolveram a atividade proposta pela oficina, e acharam a atividade interessante, pois pode ser trabalhada, também, em sala de aula, levando o aluno a analisar um livro não pela grossura, e sim pelo tema, título, capa, resumo...
Para finalizar o encontro, é claro que não podíamos deixar de apreciar a mensagem “Grandes Clássicos”, onde conhecemos o resumo de clássicos da nossa Literatura Mundial de uma forma bem “diferente”.
O grupo de professores está realizado com as oficinas e tem gostado muito das propostas de trabalho, esta em especial.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Relatório – Encontro 6 – TP5 – Vila Valério – ES
Gestar II – Língua Portuguesa
Formadora: Myrcea Lourenzon Colombi
29/09/2009, às 12h – Encontro 6 (Unidades 19 e 20)

Iniciamos o encontro com o comentário de que o estudo feito em casa foi muito proveitoso, pois o tema coerência e coesão chamou a atenção por ser muito bom, os professores cursistas disseram também que aproveitariam praticamente todas as atividades com seus alunos em classe, não só para cumprir a atividade da oficina, mas também como conteúdo.
Como o tema é bom houve a participação de todos os cursistas na socialização do conteúdo. Após a socialização os professores trocaram idéias de como desenvolver o tema em sala aproveitando as propostas de atividades do Gestar.
Logo após apresentei o texto “Uma história sem pé nem cabeça” para que os professores a ordenassem, atividade a qual os professores adoraram, em seguida produzimos a atividade proposta pela oficina, que seria a produção de um anúncio, utilizando a linguagem verbal e não verbal.
Foi uma oficina muito produtiva, com atividades que os cursistas gostaram muito de produzir. Após a realização das atividades propostas pela oficina os professores aproveitaram os momentos finais para concluir e organizar seus portifólios.
Relatório – Encontro 7 – TP6 – Vila Valério – ES
Gestar II – Língua Portuguesa
Formadora: Myrcea Lourenzon Colombi
20/10/2009, às 12h – Encontro 7 (Unidades 21 e 22)

Iniciamos o encontro com a apreciação da mensagem “Agradecendo os Espinhos”, que falava da importância de agradecer sempre, inclusive nos momentos não muito bons. Em seguida, foram abordados os temas estudados em casa pelos cursistas, que deixaram claro que as atividades propostas eram muito boas. Expomos, também, as experiências em sala de aula das atividades desenvolvidas, no qual os professores destacaram que a cada dia percebem que o que falta na formação dos nossos educandos é a leitura, a escrita e a interpretação.
Retornamos aos assuntos estudados nas unidades, através de um slide com duas histórias em quadrinhos reforçando a força da argumentação, após comentarmos sobre as imagens produzimos em grupos dois textos argumentativos tendo como tese, um provérbio. Apreciamos e comentamos os slides com o “Avisos Paroquiais” adequando-os ao tema estudado e também os slides com “Frases Perfeitas”.
Foi sugerido aos professores desenvolver com seus alunos uma atividade de produção de texto coletiva com uso de imagens de recorte de jornais e revistas.
Por fim, produzimos a atividade proposta pela oficina, onde o grupo desenvolveu as atividades de conclusão do texto “Espírito Carnavalesco” de Moacyr Scliar e uma sequência pedagógica de como explorá-lo em sala de aula.
A oficina foi avaliada como produtiva, interessante e sugestiva, pois as atividades desenvolvidas e estudadas também podem ser desenvolvidas em sala de aula.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Relatório Afonso Claudio 24/10

Encontros 9 e 10


MANHÃ – UNIDADE 20

A primeira atividade da manhã, às 8:20h foi a troca, o compartilhamento do que tem sido feito nas escolas. Eu também compartilhei como foi a segunda etapa da minha própria formação, em Vitória, que havia acontecido há alguns dias.

Expliquei também que podíamos encaminhar os trabalhos com mais calma, sem perseguir a meta de sempre duas unidades em cada encontro – uma vez que um dos pontos negativos apresentados numa avaliação tinha sido justamente o ritmo do estudo – pois o número de encontros será suficiente para que nos aprofundemos nas questões que considerarmos mais prementes.

Foi justamente o caso da coesão e da coerência.

Retomamos esse tema com a realização de uma proposta de produção de texto coletivo em etapas, que eu havia elaborado para uso em sala de aula há alguns anos. Cada cursista recebeu, num papel, a orientação para elaborar um texto de, pelo menos, 10 linhas, criando um evento inusitado na vida de uma pessoa adulta cujo nome eu já defini (1º caso) ou descrevendo esse mesmo personagem. Explicando melhor: a pessoa de número 1 deve narrar um acontecimento inesperado na vida de João, por exemplo. O número 2, sem saber o que faz o número 1, deve descrever João, física, psicológica e emocionalmente. Os números 3 e 4 farão o mesmo, só que com personagens femininas. Quando seus textos estiverem prontos, cada um é orientado a procurar o número que completa o texto de seu próprio personagem. Assim, 1 e 2 se encontram e devem reunir seus textos. O mesmo para 3 e 4. Depois, essas duas duplas também devem se reunir e escrever o último texto, que será a reunião de tudo o que produziram, gerando um encontro entre os dois personagens: o homem e a mulher. Vejamos o esquema:



O texto final, então, foi produzido por quatro pessoas – embora no início cada qual começasse a escrever sozinho, de acordo com a tarefa que recebeu. Vamos conferir as orientações:


Nº 01 1ª atividade
Você vai criar, agora, um momento na vida de um personagem. Pegue seu caderno e escreva. Seu personagem é um homem adulto que se chama Abelardo. O que você deve fazer é contar o dia em que ele viveu algo muito interessante na rua. É preciso que seja um fato estranho e inesperado, totalmente incomum. Resolva também em que dia da semana isso aconteceu e a que horas. Para essa narração você deve gastar, no mínimo, 10 linhas.


2ª atividade
Quando você terminar a 1ª atividade, deve procurar o número 02. Depois, vocês dois (ou duas) devem ir até o envelope B e pegar o próximo passo (apenas um papelzinho para duas pessoas).



Nº 02 1ª atividade
Você vai criar, agora, um personagem. Pegue seu caderno e escreva. Seu personagem é um homem adulto que se chama Abelardo. O que você deve fazer é dar-lhe vida: como ele é fisicamente? Como é sua personalidade? Do que ele gosta? O que faz no seu dia-a-dia? Para criar esse personagem, você deve escrever, pelo menos, 10 linhas.


2ª atividade
Quando você terminar a 1ª atividade, deve procurar o número 01. Depois, vocês dois (ou duas) devem ir até o envelope B e pegar o próximo passo (apenas um papelzinho para duas pessoas).



Nº 03 1ª atividade
Você vai criar, agora, um momento na vida de um personagem. Pegue seu caderno e escreva. Seu personagem é uma mulher adulta que se chama Rosalina. O que você deve fazer é contar o dia em que ela viveu algo muito interessante na rua. É preciso que seja um fato estranho e inesperado, totalmente incomum. Resolva também em que dia da semana isso aconteceu e a que horas. Para essa narração você deve gastar, no mínimo, 10 linhas.

2ª atividade
Quando você terminar a 1ª atividade, deve procurar o número 04. Depois, vocês dois (ou duas) devem ir até o envelope B e pegar o próximo passo (apenas um papelzinho para duas pessoas).


Nº 04 1ª atividade
Você vai criar, agora, um personagem. Pegue seu caderno e escreva. Seu personagem é uma mulher adulta que se chama Rosalina. O que você deve fazer é dar-lhe vida: como ela é fisicamente? Como é sua personalidade? Do que ela gosta? O que faz no seu dia-a-dia? Para criar esse personagem, você deve escrever, pelo menos, 10 linhas.

2ª atividade
Quando você terminar a 1ª atividade, deve procurar o número 03. Depois, vocês dois (ou duas) devem ir até o envelope B e pegar o próximo passo (apenas um papelzinho para duas pessoas).

[no envelope B, o próximo passo é o seguinte:]
B 1 e 2
1ª atividade
Agora, vocês vão juntar seus dois textos e fazer um só. Para isso, talvez seja necessário escrever um pouco mais. Pode ser também que alguns trechos tenham que ser substituídos, modificados. Agora, é proibido jogar qualquer pedaço fora sem pôr nada no lugar, tá? Mãos à obra!


2ª atividade
Agora que seus dois textos são um só, vocês vão procurar os nos 3 e 4 e, depois, vão ao envelope C pegar o próximo passo (um papelzinho para os quatro).


B 3 e 4
1ª atividade
Agora, vocês vão juntar seus dois textos e fazer um só. Para isso, talvez seja necessário escrever um pouco mais. Pode ser também que alguns trechos tenham que ser substituídos, modificados. Agora, é proibido jogar qualquer pedaço fora sem pôr nada no lugar, tá? Mãos à obra!


2ª atividade
Agora que seus dois textos são um só, vocês vão procurar os nos 1 e 2 e, depois, vão ao envelope C pegar o próximo passo (um papelzinho para os quatro).

[e finalmente, no envelope C:]

Vocês quatro devem, agora, unir novamente dois textos. Um dos textos tem um personagem masculino e, o outro, um personagem feminino, não é isso? Então, vocês vão fazer com que os dois se encontrem numa trama amorosa. Se vão ficar juntos, se o amor vai virar ódio ou se os dois serão apenas bons amigos no final, isso é com vocês. Para esta etapa, vale a mesma regra da etapa anterior, ou seja, podem acrescentar ideias, substituir, mas não podem jogar nada fora, de graça. E quando tudo estiver pronto, não se esqueçam de fazer uma cuidadosa revisão. Estou ansiosa para ver o resultado!


Enquanto o texto individual era produzido, fui lendo e orientando os projetos pedagógicos já elaborados.

É claro que foi uma atividade demorada, mas todos ficaram tão envolvidos e interessados em poder fazer o mesmo em suas respectivas salas de aula, que o tempo gasto foi bem aproveitado. O intervalo foi fragmentado, por isso: cada grupo interrompia o trabalho num ponto e depois continuava.

Depois de tudo pronto, ouvimos os textos produzidos e comentamos sobre o quanto cada qual ficou coeso. Houve também comentários sobre o grau de dificuldade que a atividade pode representar para a escola básica.

Os relógios já marcavam 11:30h, e encerramos a parte da manhã com uma atividade rápida, também para exercitar a coesão e a coerência. Cada qual recebeu a metade de uma frase. Depois, um a um, os que receberam as primeiras metades iniciavam a leitura oral de seu trecho e aguardavam que um colega o completasse. É claro que quem estava com as segundas metades é que enfrentava o desafio de saber onde se encaixar. Porém, como professores que somos, todos acertaram, e pudemos, a cada frase, destacar que elemento da primeira metade serviu de dica para a segunda. Vejamos um exemplo:

O prazer dos banquetes não está nos pratos, mas sim

nas pessoas que nos acompanham à mesa.


Foi bem divertido. Encerramos assim a parte da manhã e saímos para o almoço.




TARDE – UNIDADES 20 e 21

No início da tarde, retomamos o tema da unidade 20, enumerando as relações lógicas que costumam sustentar a coesão e a coerência nos textos.

Fizemos as atividades 6, 8, 11, 15, 17, 18 e 21, sempre comentando as possibilidades que elas ofereceriam quando usadas na escola básica.

Comentamos também a importância das atividades 18, 19, 22 para a educação básica.

Para finalizar essa unidade, realizamos uma atividade proposta pelo AAA 5, sobre o estabelecimento de coerência pelo uso de ideias absurdas. O texto base foi a música “Te ver” da banda Skank.

Ao encerrarmos a verificação dessa atividade, lembrei à turma que coesão e coerência serão temas sempre recorrentes em nossos próximos estudos.

Demos, então, início ao estudo da argumentação, na unidade 21. A turma ficou um momento relendo silenciosamente a unidade, para identifica ar mascas de argumentatividade que dão nome ao texto.

O conceito de tese foi exaustivamente discutido e partimos em seguida para a produção de um texto argumentativo.

O mote para esse texto foi a música “A força que nunca seca”, de Chico César e Vanessa da Mata (a letra e o vídeo estão postados em nosso blog: gestportafonsoclaudio.blogspot.com). Eu cantei a música e, simultaneamente, apresentei em slides uma sequência de fotos relacionadas à seca, à pobreza e à fome.

Finda a apresentação, às 15:30h, cada pessoa ou dupla elaborou um texto argumentativo. Quando já tinham começado a escrever, distribuí pequenas fichas de papel contendo um conectivo cada uma. Cada pessoa ou dupla deveria usar dois deles em seu texto (como exemplo de atividade a ser realizada na escola básica, é claro, uma vez que costumamos usar muitos outros conectivos além dos sugeridos).

Às 16:10h, ainda com algumas pessoas escrevendo, falei do que pretendo fazer com aquele texto no próximo encontro, e dos próximos temas. Em seguida fizemos a avaliação oral do dia e nos despedimos às 16:30h (no turno da tarde, combinamos de ficar sem intervalo para o lanche e sair um pouco mais cedo).

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