quinta-feira, 3 de junho de 2010

RELATÓRIO - Encontros 15 e 16 – Afonso Cláudio - 20 de março de 2010





MANHÃ – UNIDADES 01 E 02

Que saudade! Desde dezembro não nos víamos e eu queria muito saber as novidades, quem havia mudado de série, de escola.
Inspirados pela canção de Gilberto Gil – Andar com fé – iniciamos nosso encontro, justamente contando como nos encontrávamos, inclusive em relação aos estudos que havíamos interrompido.
O texto seguinte que guiou nossa reflexão foi “Eu ensinei a todos eles” – sempre um bom lembrete de que corremos o risco de nos tornarmos inúteis para a vida dos jovens com quem trabalhamos. De qualquer forma, sempre deixamos algum tipo de marca nas pessoas com quem nos encontramos. E é bom manter-nos alertas.
Dessa forma, para darmos início ao estudo das variantes linguísticas e o consequente questionamento do que seja erro, fizemos a divertida atividade de reescrever alguns avisos ambíguos, afixados em uma paróquia portuguesa, retirando-lhes, é claro, a ambiguidade.
Depois de alguns minutos, com a tarefa pronta, lemos juntos os textos “Babel é aqui” e “Gírias” – de Ormezinda Maria Ribeiro. Conversamos longamente sobre nossa posição diante da norma padrão, e o papel da escola ante as demais variedades e lemos no TP1 as considerações sobre o conceito de “dialeto”.
Em seguida nos dividimos em pequenos grupos para estudar os textos propostos no TP1, às páginas 44 a 47 e 123 a 125. Depois do tempo destinado ao estudo e do intervalo, socializamos nossas conclusões e partimos para a leitura projetada de dois divertidos textos – um que apresenta a definição de rapadura, de acordo com o grau de instrução de quem fala; e outro que narra as confusões em que se meteu um rapaz da cidade, o Alfredão, ao escrever ao senhor que lhe deu socorro mecânico, um dia no interior.
Os comentários sobre os textos foram muito ricos, e encerraram nossa parte da manhã.



TARDE – UNIDADES 3 E 4



Quando voltamos do almoço, assistimos ao vídeo “Como o brasileiro elogia uma mulher” e partimos para a leitura de algumas imagens ambíguas – exercício extremamente prazeroso, pela curiosidade que desperta em todos, e que deu início às discussões do conceito de intertextualidade. O texto “Outras vidas” foi muito enriquecedor nesse sentido, pela alusão que faz a textos que muitos de nós já conhecíamos.
Depois de revisar todos os tipos de intertextualidade, e tendo em mente a ideia de que nem tudo é o que parece, iniciarmos a leitura de “Feio, o gato” – que emocionou a maior parte de nós. A reflexão foi muito proveitosa, relacionada aos tantos alunos presentes em nossas escolas, e que não são o que se espera deles.
Em seguida, divididos em oito grupos, demos início a uma interessante produção: quatro grupos deveriam escolher uma fábula e fazer uma paródia dela, com alusão a um tema da atualidade. Os outros quatro trabalhariam com uma história clássica infantil, fazendo alusão a outras histórias dentro do enredo principal.
Antes de apresentarmos os resultados de nossas produções, divertimo-nos um pouco com tirinhas da turma da Mônica, e com o Hino Nacional Brasileiro composto por marcas, para lembrar como o conhecimento prévio é necessário para que se percebam as marcas de intertextualidade.
As paródias e alusões foram interessantíssimas. No final das apresentações lemos em projeção a linda história “O Carteiro Chegou”, de Janet e Allan Ahlberg e, depois da avaliação do encontro, nos despedimos.

Elisa Alves

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