quinta-feira, 3 de junho de 2010

RELATÓRIO - Encontros 17 e 18 – Afonso Cláudio - 24 de abril de 2010




MANHÃ – UNIDADE 05

Iniciamos o dia com o relato dos cursistas sobre seus projetos e experiências. Em seguida, como retomada do que tratamos no mês anterior, lemos “Uma história louclássica”, de Maurício de Sousa, cheia de referências a compositores clássicos. Foi divertido, embora muitas professoras não conhecessem os autores citados e, portanto, não percebessem a intertextualidade.
Durante a leitura em pequenos grupos do texto “Na gramática da escola cidadã”, procedemos à orientação de alguns projetos que não conseguiram ser enviados por e-mail.
Terminada a leitura, o texto foi amplamente discutido, tocando especialmente no papel do ensino de gramática nas escolas. E para ilustrar a farsa da igualdade dos cidadãos perante a lei, lemos juntos o texto de Luis Fernando Verissimo, “Ladrão de Galinhas”. Assim, a produção seguinte foi justamente o planejamento de uma aula de gramática. O tempo para esse trabalho incluiu o pequeno intervalo para o café, depois do qual partimos para as apresentações.
Para finalizar esse tema, cada participante redigiu um parágrafo com suas considerações sobre o ensino de gramática.
Como os relógios já marcavam 11:45h, saímos para o almoço.


TARDE – UNIDADE 06


Para iniciar a parte da tarde, lemos juntos o divertido texto elaborado por uma aluna da UFPE, sobre o encontro entre um substantivo e um artigo.
Após os comentários, e para espantar com o riso a preguiça de depois do almoço, assistimos à apresentação do grupo “Os melhores do mundo”, com a cena do assaltante que elimina um refém a cada “erro” de português cometido pelos policiais.
Depois das risadas, voltamos ao trabalho realizando algumas atividades do AAA2. Começamos com um jogo de palavras, exercitamos a entonação de nossa voz com o poema de Manuel Bandeira (Balada do rei das sereias), demos sentido a frases sem pontuação. Fizemos tais atividades, claro, uma por vez, esperando até que todos conseguissem atingir as metas e, ao final, tecemos nossas considerações sobre as várias maneiras de se organizar um período.
O vídeo Vida Maria foi nosso próximo texto. Emocionados conversamos sobre as possibilidades de Maria, suas chances de superação e o que temos em comum com ela. Em contraposição, visitamos “A moça tecelã”, de Marina Colasanti, e deciframos suas estratégias de libertação – uma conversa que acabou nos conduzindo a outro texto de desencontros: “O caso do vestido”, de Drummond.
Embebidos de poesia, fizemos a avaliação deste dia e nos despedimos.

Elisa Alves

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